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OS RUMOS DA POLÍTICA DE COMÉRCIO EXTERIOR DO BRASIL

Data: 11.09.2014
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OS RUMOS DA POLÍTICA DE COMÉRCIO EXTERIOR DO BRASIL

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CONFERÊNCIA

OS RUMOS DA POLÍTICA DE COMÉRCIO EXTERIOR DO BRASIL

Data: Quinta – 11/09/2014
Local: Auditório da FGV
Av. 9 de Julho 2029

Das 9h00 as 17h00

Inscrições: ccgi@fgv.br

Abertura
Painel 1
9h00 – 10h30

Dados e Fatos: um retrato do Brasil nas correntes internacionais de comércio
Objetivo: Apresentar um quadro atual dos fluxos, origens e destinos das exportações e importações brasileiras. Examinar a participação da agricultura, indústria e serviços no comércio, e o porquê da perda da competitividade brasileira. Comparar custos mão de obra, energia, tributários e de infraestrutura com os de outros parceiros internacionais do Brasil.

Presidente: Yoshiaki Nakano
Acadêmico – Ricardo Markwald – Funcex
Mario Marconini – FIESP
Tatiana Palermo – CNA
Mauro Laviola – AEB
Welber Barral – professor Instituto Rio Branco

Coffee Break
10h30 – 10h45

Painel 2
10h45 – 12h15

Brasil: as estratégias possíveis – sul-sul ou sul-norte?
Objetivo: Debater as vantagens e desvantagens da atual Política de Comércio Exterior do Brasil. Examinar como reforçar o multilateralismo da OMC com os ganhos dos acordos comerciais. Debater quais seriam as opções para acordos comerciais: sul-sul, sul-norte, sul-leste ou sul-oeste. Analisar os impactos para o Brasil dos Mega-Acordos Comerciais (TTIP e TPP) e o enfraquecimento da OMC. Discutir se o Mercosul é hoje uma oportunidade ou uma camisa de força para o comércio. Indagar sobre as opções do Brasil para a América do Sul, e se a Aliança do Pacífico representa uma ameaça da China na região. Questionar o que representam os BRICS e como podem atuar para resgatar a posição central da OMC.

Presidente: jornalista
Acadêmico – Vera Thorstensen – FGV SP
Aluisio Lima Campos – American University School of Law
Ronaldo Costa – MRE
Sandra Rios – Cindes

Painel 3
12h15 – 13h30

O Brasil nas cadeias globais de valor: custos e oportunidades de se conectar às cadeias
Objetivo: Apresentar a posição do Brasil nas cadeias globais. Debater quais setores industriais e de serviços tem potencial para integrar-se e beneficiar-se das cadeias globais de produção. Indagar qual é o papel dos serviços na agregação de valor das cadeias. Examinar quais seriam os programas de uma plataforma de inserção do Brasil nessas cadeias. Analisar qual a relação dos acordos de comércio com o fortalecimento das cadeias. Para fortalecer as cadeias, quais seriam os mais relevantes parceiros comerciais do Brasil?

Presidente: jornalista
Acadêmico – Lucas Ferraz – FGV SP
Renato Baumann – IPEA
Paulo Estivallet Mesquita – MRE
Lia Vals Pereira – FGV-Rio

Brunch
13h30 – 14h15

Painel 4
14h15 – 15h30

A voz do setor produtivo
Objetivo: A formulação de uma nova Política para o Comércio Exterior deve contemplar os anseios dos diversos segmentos produtivos envolvidos no comércio internacional.

Presidente – Embaixador Fernando de Mello Barreto
Roberto Caiuby Vidigal – Grupo TECHINT
Fernando Pimentel – ABIT
Fernando Figueiredo – ABIQUIM
Pedro Bentancout – GM – ANFAVEA
Klaus Curt Muller – ABIMAQ
Humberto Barbato – ABINEE

Painel 5
15h30 – 17h00

Uma nova estrutura para uma nova Política de Comércio Exterior
Objetivo: Debater como reformular a estrutura governamental, de forma a dar coordenação e suporte a nova Política de Comércio Exterior. Examinar reformas necessárias do ponto de vista estrutural e de instrumentos de Política.

Mediador: Sergio Leo
Rubens Barbosa
Alessandro Teixeira
Samuel Pinheiro Guimarães
Regis Arslanian
Luiz Felipe de Seixas Correa

Encerramento
Celso Lafer

O superávit do comércio exterior brasileiro mostra declínio desde 2006. Caiu de US$ 46 bilhões em 2006 para US$ 2,5 bilhões em 2013, podendo apresentar déficit em 2014.

Algumas razões são apresentadas para esse declínio: a crise econômica de 2008, que paralisou a economia global, sem que até hoje tenha ocorrido recuperação significativa nas grandes economias; a reorientação da economia chinesa, que resultou em taxas menores de crescimento, diminuindo a demanda por commodities, os principais produtos exportados pelo Brasil; a perda de competitividade global dos produtos industrializados brasileiros, cuja participação decresceu significativamente nas exportações de nosso país.

No entanto, uma visão mais aguda do quadro ajuda a detectar questões outras que poderiam explicar a atual perda de fôlego do comércio exterior brasileiro.

Além das questões de Custo Brasil, carga tributária, encargos trabalhistas e câmbio, debate-se, nos meios acadêmicos, se a perda de ímpeto do comércio não seria consequência da opção do País pelo multilateralismo, em detrimento dos acordos preferenciais de comércio, e pela ênfase no comércio Sul-Sul, fragilizando a alternativa Norte-Sul, que envolve os países desenvolvidos, com o consequente distanciamento das cadeias globais de valor.

Diante desse quadro, o CCGI – Centro do Comércio Global e Investimento da EESP/FGV, com o apoio da FIESP, CINDES, ABCI e Valor Econômico, propõe a realização da Conferência Os Rumos da Política de Comércio Exterior do Brasil em que serão debatidos os principais pontos de uma proposta de agenda. Serão apresentados dados sobre as oportunidades a serem exploradas, resultados de modelagem de possíveis acordos, bem como a posição do Brasil com relação às cadeias globais de valor. Finalmente, serão discutidas medidas que possam gerar os ajustes necessários tanto em termos de atuação diplomática, quanto de reformulação da estrutura do comércio exterior do Brasil.

Questões a serem debatidas:
1)      Por que o superávit comercial brasileiro perdeu fôlego nos últimos anos?
2)      Qual o peso da crise global nessa perda?
3)      Qual o impacto da diminuição do ritmo de desenvolvimento da China?
4)      Qual o peso da perda de competitividade dos produtos industrializados?
5)      Como se tem comportado o setor de serviços?
6)      O que significa participar das cadeias globais de valor?
7)      Por que as exportações de bens industrializados perderam competitividade global?
8)      Quais as vantagens da opção do Brasil pelo multilateralismo?
9)      Os tratados de comércio preferencial podem ser uma alternativa válida?
10)  Há conflito entre a opção multilateralista e a opção por acordos comerciais?
11)  Há contradição entre o Brasil manter boas relações Norte-Sul e Sul-Sul?
12)  Se os EUA e a União Europeia assinarem o TTIP, como o Brasil será afetado?
13)  Qual o potencial de comércio no âmbito dos BRICS?
14)  Há vantagens no Brasil se aproximar da Aliança do Pacífico?
15)  O Mercosul, hoje, é uma vantagem ou um peso para o Brasil?

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